Insanidade Pós-moderna
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Apesar do movimento modernista ser considerado um movimento do século XX, a desordem cultural permanece como sua herança até hoje. A essência do movimento pregava o desprendimento a tudo que era tradicional, buscando a inovação nas formas e também no propósito das coisas.
Este móvel acima, é algo bem contemporâneo, mas tem a cara do modernismo e o representa muito bem para os fins deste post. É um móvel onde o autor encucou de pôr uma forma de zíper (assim como em todo o conjunto abaixo).
Na prática, não fica nem bonito, nem funcional, com essas prateleiras inclinadas.
Esse tipo de obra, mais “artística” do que mobiliária, não deve ser levado a sério, é claro. É apenas um exercício “criativo” de um autor praticamente anônimo.
E é justamente para isso que escrevo este post. Nada que seja modernista deve ser levado a sério. Na arquitetura, especificamente, a maioria das edificações modernistas, quando não passam de caixotes retangulares gigantes de concreto, repletos de janelas, constituem exercícios imaginativos que são migrados para o campo real e plástico através do concreto armado, quase sempre absolutamente feios e carentes de propósito ou significado.
Se você tiver um mínimo de bom gosto estético, vai entender o que quero dizer através destes quatro exemplos abaixo.
Prédio na forma de Biscoitos Recheados empilhados. Sabor chocolate e baunilha.
Aeroporto de helicópteros? Nave espacial fincada na terra?
Hotel na forma de barco. O que se obteve não foi nem bem um hotel, nem bem um barco.
Primeira coisa que lembrei:
Aristóteles afirmava que a beleza é o esplendor da ordem.
Nas imagens acima, tudo que não encontramos é ordem. São formas caóticas, inusitadas, que instigam nosso senso de compreensão; como não entendemos, cansamos e desistimos.
Desistimos, porque é feio. A beleza só atrai.
O belo nunca cansa.
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