Estilo Georgiano (Arquitetura)
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Estilo Georgiano em Arquitetura é o nome dado na maioria dos países de língua inglesa à arquitetura produzida ao longo dos reinados de George I, George II, George III e George IV, estendendo-se durante o período que vai de 1720 até cerca de 1840.
Não é um estilo unificado, pois transita do final do Barroco até o ecletismo romântico de meados do século XIX, passando pela escola palladiana, pelo Neoclassicismo, recuperando traços do Rococó e assimilando por fim influências do Neogótico.
Massachusetts Hall da Harvard University, 1718-20
O estilo georgiano é altamente variável, marcado por simetria e proporção com base na arquitetura clássica da Grécia e Roma, bem como na arquitetura renascentista. As estruturas geralmente empregam uma forma básica clássica, mas incorporam uma série de elementos e ornamentos de outras origens estilísticas.
O ornamento também vem da tradição clássica, mas geralmente restrito, e às vezes quase que completamente ausente no exterior. A Arquitetura Georgiana levou o vocabulário da arquitetura clássica a edifícios menores e mais modestos, substituindo a arquitetura vernacular inglesa (se tornando o novo estilo vernacular) para quase todas as novas casas de classe média e edifícios públicos até o final do período.
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Ornamentação austera –
Alojamento em Sutton, Londres, usado pelo príncipe regente George IV
A arquitetura georgiana é caracterizada por sua proporção e equilíbrio; razões matemáticas simples foram usadas para determinar a altura de uma janela em relação à sua largura ou à forma de uma sala como um cubo duplo. A regularidade, como no trabalho em cantaria (corte uniforme), foi fortemente aprovada, imbuindo simetria e aderência às regras clássicas.
A regularidade das fachadas das casas ao longo de uma rua era uma característica desejável do planejamento urbano da Geórgia. Até o início do renascimento gótico, no início do século 19, os desenhos georgianos geralmente estavam dentro das ordens clássicas da arquitetura e empregavam um vocabulário decorativo derivado da Roma antiga ou da Grécia.
As casas são geralmente de dois pavimentos principais, amplas e confortáveis, com uma distribuição simétrica e regular de aberturas, e uma ornamentação relativamente discreta, podendo ter uma entrada bastante imponente com pórticos, escadarias e colunatas.
Casa de classe média em Salisbury, Inglaterra, com detalhes clássicos mínimos.
Foi um estilo amplamente empregado nas Ilhas Britânicas, nos Estados Unidos, Canadá e em outras colônias inglesas.
O estilo foi revivido no final do século XIX nos Estados Unidos como arquitetura colonial Revival e no início do século XX na Grã-Bretanha como arquitetura neogeorgiana; em ambos, também é chamado de arquitetura Georgian Revival.
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